quinta-feira, 9 de maio de 2013

Arte Expositiva de Calvino pág.60 e 61



 Quando Calvino subia ao púlpito ele não levava consigo um esboço do sermão. Não que negligenciasse o estudo intenso e a rigorosa preparação,conforme alguns acreditavam. na verdade o reformador costumava estar bem preparado no texto ao qual pregaria. Como temos visto ele estudava com maior diligência antes de ir ao púlpito. Como ele mesmo disse: se eu subir ao púlpito sem ao menos ter olhado para o livro, e pensasse de forma frívola: "há, bem, quando eu começar a pregar, Deus me dará o suficinte para dizer" e, então, viesse aqui sem me preocupar com o texto que leria ou sem pensar no que devo declarar, e se não considerasse com cuidado uma maneira de aplicar as Sagradas Escrituras para a edificação do povo, eu seria um pretencioso arrogante. Calvino fez uma escolha conciente quanto a expor as Escrituras  sem ter uma anotação diante de si. Conciente de que falaria a pessoas comuns, dentro da realidade em que viviam, e não a teólogos profissionais. Ele queria que seus sermões tivessem um caráter pastoral e uma fala natural. Confiando no Espírito Santo, ele permanecia diante das pessoas com nada mais que uma Bíblia aberta e continuava com o seu minucioso estudo da passagem. A exposição que resultava desta prática era uma explicação clara e concisa do texto,acompanhada de uma aplicação prática e de uma exortação inpetuosa. indiscutivelmente, o intelecto brilhante de Calvino era um fator essecial para sua elocução espontânea. sempre que ele assumia o púlpito, tudo que estudara para um sermão em particular, assim como sua preparação para outras responsabilidades de ensino era empregado no texto que tinha diante de si naquele momento. num sentido real, por trás de cada mensagem havia toda uma vida de estudos. Hughes oliphant Old observou: "este mesmo tipo de concentração... o capacitou a pregar sem anotações de esboços... o sermão em si era elaborado diante da congregação". Com tal estilo espontânio, Clavino tentou se afastar da metodologia comun em seus dias, segundo a qual o pregador simplismente lia suas pregações de forma seca e sem vida. O reformador dizia:
" Parece-me que existem poucas pregações vívidas no Reino. A maioria dos pastores prega lendo um discurso previamente escrito". Assim, Calvino acreditava que a pregação espontânia ajuda a produzir uma eloguência "vívida", a qual é marcada por energia e entusiasmo.    

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